Milhares de pessoas estão se debatendo virtualmente, por telefone e nas filas dos pontos de venda para comprar os ingressos para os shows da cantora norte-americana Madonna em São Paulo. Enquanto isso, as entradas para o Rio de Janeiro já estão esgotadas. Até aí, nada de novo para quem está interessado no mega evento. A questão que quero colocar aqui é a falta de visão dos organizadores.
Quando vai realizar um projeto, uma empresa precisa verificar todos os pontos relativos. No passado, as vendas de ingressos para o show do U2 já deram confusão. Para tentar evitar o problema a Ticket For Fun resolveu fazer aquele pré cadastramento para as compras no site. Porém, a medida não foi efetiva e vários fãs de Madonna reclamaram de passar a noite inteira em frente ao computador tentando adquirir a entrada sem sucesso.
Isso sem falar no eterno problema dos cambistas nos postos de venda físicos, que cortam a fila várias vezes para comprar seis ingressos por vez, o limite definido pela empresa por pessoa. As vendas por telefone também não são menos confusas. Gastam-se horas para talvez conseguir uma linha com as vendedoras e ter sorte para a ligação não cair.
Creio que o problema não é o sistema de vendas, afinal com apenas três shows para todo o Brasil, pessoas reclamando de alguma coisa acontecerá de qualquer jeito. Visto o caos na vinda do U2, com também poucas apresentações em terras brasileiras, por que não marcar mais datas?
Essa seria uma solução mais óbvia. É o melhor para os fãs e até para a própria empresa que ganhará bem mais dinheiro. Um bom exemplo disso foi a vinda do Pearl Jam. A banda de Seattle passou por várias capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte. Com mais opções, não vai acontecer de todos os fãs brasileiros correrem atrás de lugares em apenas dois ou três shows. O público se dissipa, não ocorrem tantos problemas e todos ficam felizes.
Agora com o caos já instalado, a Ticket For Fun anunciou que está negociando mais uma data para São Paulo. Só que a essa altura das coisas, vários fãs se estressaram por algo que poderia ser bem menos complicado. As grandes cidades do País têm condições de trazer shows internacionais. Curitiba tem a Pedreira Paulo Leminski, Belo Horizonte tem os grandes estádios, no Nordeste também há vários campos de futebol disponíveis, até mesmo o Parque Planeta em Atlântida, no Rio Grande do Sul, pode trazer um espetáculo desses.
Com tantas opções de novas datas, a empresa está deixando de ganhar mais dinheiro em uma oportunidade ímpar. Madonna continua no auge da carreira mesmo após mais de 20 anos.
Da mesma forma que ocorreu com o U2 (poucos shows), acontece novamente com Madonna. É verdade que cada cidade nova é um grande trabalho de logística, mas para ganhar dinheiro, trabalho é fundamental.
Também não dá para dizer que talvez a empresa tivesse medo do show não lotar. Com um ícone da música pop como Madonna, não há chance de isso acontecer no Brasil. Tomara que os próximos grandes artistas internacionais a vir tenham mais datas brasileiras em suas turnês. Com certeza é o que clamam os fãs.
Quando vai realizar um projeto, uma empresa precisa verificar todos os pontos relativos. No passado, as vendas de ingressos para o show do U2 já deram confusão. Para tentar evitar o problema a Ticket For Fun resolveu fazer aquele pré cadastramento para as compras no site. Porém, a medida não foi efetiva e vários fãs de Madonna reclamaram de passar a noite inteira em frente ao computador tentando adquirir a entrada sem sucesso.
Isso sem falar no eterno problema dos cambistas nos postos de venda físicos, que cortam a fila várias vezes para comprar seis ingressos por vez, o limite definido pela empresa por pessoa. As vendas por telefone também não são menos confusas. Gastam-se horas para talvez conseguir uma linha com as vendedoras e ter sorte para a ligação não cair.
Creio que o problema não é o sistema de vendas, afinal com apenas três shows para todo o Brasil, pessoas reclamando de alguma coisa acontecerá de qualquer jeito. Visto o caos na vinda do U2, com também poucas apresentações em terras brasileiras, por que não marcar mais datas?
Essa seria uma solução mais óbvia. É o melhor para os fãs e até para a própria empresa que ganhará bem mais dinheiro. Um bom exemplo disso foi a vinda do Pearl Jam. A banda de Seattle passou por várias capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte. Com mais opções, não vai acontecer de todos os fãs brasileiros correrem atrás de lugares em apenas dois ou três shows. O público se dissipa, não ocorrem tantos problemas e todos ficam felizes.
Agora com o caos já instalado, a Ticket For Fun anunciou que está negociando mais uma data para São Paulo. Só que a essa altura das coisas, vários fãs se estressaram por algo que poderia ser bem menos complicado. As grandes cidades do País têm condições de trazer shows internacionais. Curitiba tem a Pedreira Paulo Leminski, Belo Horizonte tem os grandes estádios, no Nordeste também há vários campos de futebol disponíveis, até mesmo o Parque Planeta em Atlântida, no Rio Grande do Sul, pode trazer um espetáculo desses.
Com tantas opções de novas datas, a empresa está deixando de ganhar mais dinheiro em uma oportunidade ímpar. Madonna continua no auge da carreira mesmo após mais de 20 anos.
Da mesma forma que ocorreu com o U2 (poucos shows), acontece novamente com Madonna. É verdade que cada cidade nova é um grande trabalho de logística, mas para ganhar dinheiro, trabalho é fundamental.
Também não dá para dizer que talvez a empresa tivesse medo do show não lotar. Com um ícone da música pop como Madonna, não há chance de isso acontecer no Brasil. Tomara que os próximos grandes artistas internacionais a vir tenham mais datas brasileiras em suas turnês. Com certeza é o que clamam os fãs.